domingo, 14 de março de 2010

Conto de Fadas

Era uma vez um carinha, tinha tudo que queria. Andava de helicóptero, ia nas festas badalas de madame Desirée e família Cunha Braga Lovato de Medeiros. Tinha seu carro do ano, importado, cor azul ardósia. Bebia Absinto, red label, jack daniel's, cerveja já tinha tomado Vielle Bon Secours, Samuel Adams’ Utopias e Tutankhamen Brew. Se amor próprio e seu orgulho era algo, definitivamente, inabalável.
Por incrível que pareça não era alguém esnobe, preconceituoso ou cruel. Simplesmente era um cara que teve sorte de ter pais que o proporcionaram que estudasse em escolas finlandesas e universidade no Estados Unidos. Era um cara que se podia conversar, que tinha interesse por aquilo que você dizia e pensava. Mais engraçado ainda era saber que ele já sabia de todas as informações que você poderia dar, mesmo assim se via aquele olhar interessado.
É separado e tem uma filha que não via a 2 anos, nada comparado aos 5 que não tirava férias. Era indagado em causas sociais no mundo inteiro, especialmente em Angola, Guiné-Bissau e no Níger. Foi para a Indonésia e Haiti ajudar nas catástrofes de terremotos e tsunamis, muitas vezes sendo o único cirurgião disponível para mais de 1 mil pacientes.
Ele era tudo isso e morreu de tripanossomíase africana. Nunca vai ser canonizado, mas foi em paz!

2 comentários:

  1. grings, para de usar dorgas pesadas que isso tá te fazendo mal, amour.

    HAhahahaha
    =*

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